O que vem pela frente em 2024?

Adeus ano velho, feliz ano novo

 

Mais um ciclo se fecha para que outro ainda melhor se inicie. Isso, pelo menos, é o que o mercado espera para a indústria petrolífera no mundo. Depois de um ano de muitos altos e baixos mas que, no geral, foi extremamente positivo para o setor, nos voltamos para as previsões do próximo ano. O que sabemos até agora? Quais acordos já foram fechados? Quais planos vão entrar em vigor? Primeiramente, é importante falar sobre o balanço geral de 2023. No ano mais quente da história do planeta, com as questões ambientais dominando o cenário, o petróleo movimentou mais dinheiro do que nunca. Brasil e Estados Unidos bateram, com muito louvor, seus recordes próprios de produção. O mundo nunca havia produzido tanto petróleo: foram mais de 100 milhões de barris por dia!

 

E a questão ambiental foi protagonista em grande parte dos acordos desenvolvidos no último ano. A Petrobras, por exemplo, prepara uma transição gradual com o objetivo de se tornar a offshore dos ventos – e para isso, fechou um acordo multimilionário com a WEG para a produção do maior gerador eólico já fabricado no país, com o intuito de, já em 2024, ser capaz de abastecer completamente campos de extração apenas com energia limpa.

 

Por outro lado, a grande polêmica da exploração de petróleo na Faixa Equatorial segue martelando a cabeça dos gestores Brasil afora. A expectativa é que o IBAMA decida sobre o licenciamento no começo de 2024, um momento extremamente estratégico e importante para os próximos passos da empresa.

 

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), 2024 será um ano de ainda mais recordes produtivos ao redor do mundo. Com um acréscimo esperado de 1,6 milhão de barris por dia, serão produzidos em todo o planeta cerca de 103,4 milhões de barris diários, em grande parte graças à crescente produção de petróleo nos EUA, juntamente com Brasil e Guiana. A demanda, porém, não deve ultrapassar os 102,9 milhões de barris diários, criando um pequeno excedente que deve, sim, mexer com os preços do óleo.

 

As empresas já estão se preparando para esse novo momento. Recentemente, a Petrobras anunciou o seu planejamento para os próximos 5 anos (2024 a 2028), com um investimento previsto de 102 bilhões dólares. A área de exploração e produção de óleo e gás segue como carro-chefe, com investimentos de US$ 73 bilhões – 71,5% do total –, mas houve um reforço do orçamento em energias renováveis, com investimentos que devem ultrapassar os 5 bilhões de dólares em energia solar e eólica.

 

Com a grande quantia de investimento prevista, empresas prestadoras de serviço do país tendem a conseguir contratos importantes nos próximos anos. A Constellation, por exemplo, anunciou recentemente o afretamento da Sonda Alpha Star, uma unidade semissubmersível para perfuração, completação e intervenção de poços em lâminas d’água de até 2.400 metros para a Petrobras por US$392 milhões.

 

Ainda é cedo para fazer previsões assertivas, mas uma coisa podemos garantir: 2024 será um ano daqueles para o nosso setor! Como sempre, a SOMEC está preparada para mais um ano sem deixar a sua operação parar em momento algum. Agora, nos resta esperar as cenas dos próximos capítulos – juntos, é claro.

 

Até a próxima!

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